Fim da Linha
Não há muito a dizer quando as palavras acabam
Nenhum sorriso para colar nesses lábios
Nenhum relampejo de brilho para iluminar esses olhos
Nada que apague a expressão triste, cansada
Que sobra quando já não há nada para explicar?
Quando é tudo tão óbvio que não precisamos de o dizer?
Como podemos então responder às perguntas insistentes
daqueles que olham mas não vêm
Que não tentam perceber
Os olhos fechados que dizem mais que a boca aberta
A música que só serve para abafar essas vozes
Não é preciso lágrimas
A dor silenciosa é tão mais angustiante
Tão mais forte, contínua
O rosto trancado, a legenda que ninguém lê
Quando não se grita, os outros não ouvem
Mas lágrimas também são palavras
E eu já não tenho nada a dizer
Vazio e escuridão
Silêncio
By Butterfly
Não há muito a dizer quando as palavras acabam
Nenhum sorriso para colar nesses lábios
Nenhum relampejo de brilho para iluminar esses olhos
Nada que apague a expressão triste, cansada
Que sobra quando já não há nada para explicar?
Quando é tudo tão óbvio que não precisamos de o dizer?
Como podemos então responder às perguntas insistentes
daqueles que olham mas não vêm
Que não tentam perceber
Os olhos fechados que dizem mais que a boca aberta
A música que só serve para abafar essas vozes
Não é preciso lágrimas
A dor silenciosa é tão mais angustiante
Tão mais forte, contínua
O rosto trancado, a legenda que ninguém lê
Quando não se grita, os outros não ouvem
Mas lágrimas também são palavras
E eu já não tenho nada a dizer
Vazio e escuridão
Silêncio
By Butterfly
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