Avareza
Tu de bolso cheio
Protótipo de humanidade
Quantificada a ouro
És a arrogância
De pensares valer mais
Por possuir mais
Colocas carimbos
De zeros à direita
Desprezas quem tem menos
Invejas quem mais tem
Eterna insatisfação
Louca ambição
Para ti, ávido mesquinho
Um cêntimo é uma fortuna
E este teu tesouro
É preciosos e intocável
E fechas-te para ele
Fechando-o para o mundo
Ninguém pode o que é teu
E queres mais e mais
Limpas as mãos em notas
Olhas-te ao espelho na prata
Mas, pobre sovina,
Nem oferecias lata
A vida para ti é a riqueza
O ar que respiras
Jóias, carros, casas
Império material
Grande demais
Para uma existência mortal
Raquel Neves
Tu de bolso cheio
Protótipo de humanidade
Quantificada a ouro
És a arrogância
De pensares valer mais
Por possuir mais
Colocas carimbos
De zeros à direita
Desprezas quem tem menos
Invejas quem mais tem
Eterna insatisfação
Louca ambição
Para ti, ávido mesquinho
Um cêntimo é uma fortuna
E este teu tesouro
É preciosos e intocável
E fechas-te para ele
Fechando-o para o mundo
Ninguém pode o que é teu
E queres mais e mais
Limpas as mãos em notas
Olhas-te ao espelho na prata
Mas, pobre sovina,
Nem oferecias lata
A vida para ti é a riqueza
O ar que respiras
Jóias, carros, casas
Império material
Grande demais
Para uma existência mortal
Raquel Neves
0 comments:
Post a Comment